Conversa (de) Interna(r)

Monday, March 13, 2006

Hein?? Eu ainda não vi onde fica o título aqui e onde que fica o corpo do texto...


 You can use ⌘-B and ⌘-I to make text bold and
italic.


Ok, understood. Lets try:
bold
italic
hm...
italic without bold.
italic without italic.


Sounds ok. 

Sunday, March 12, 2006

Roll.. to testando o lindo uploader do Dashboard no Tiger... baaaah... chique!

This widget has successfully logged in! Replace this text with your
first post.




You can use ⌘-B and ⌘-I to make text bold and
italic.

Saturday, March 11, 2006

:(

Queria ser dublê da pequena sereia. :P Mas só consegui o papel do Sebastião.

Wednesday, March 08, 2006

Nossa!

Estava lendo os posts de domingo aqui... estou bem diferente, já.
Nunca tinha dito (muito menos escrito) palavras daquele tipo. Acho que algo me pegou de vez... Parabéns, parabéns, conseguiu. Já me envolvi tão mais, mas nunca sofri tanto. Tosco. Pulsão de morte a mil por hora.
Éééééé, bingo pra quem sempre fica zoando dizendo que eu não sou tão segura de mim, que na real eu ainda não amei direito... fuck.
Mas eu ouvi o conselho de várias pessoas. E a vida é essa. Estar com outras pessoas é a melhor saída. A gente não se desfaz (a si próprio) tão facilmente.

Até meu orientador me deu uns conselhos. (orientador de dissertação de mestrado virou orientador sentimental... hauahua)

Futuro duvidoso. Já vi que às vezes tenho ganas de arriscar em bobagem. Mas ainda bem que eu sempre volto pra casa. Sem um tostão no bolso ou cheia de diamantes... eu volto anyway.
Vou ter que fazer uma tatuagem no cérebro dizendo "prometo virar servo da razão". Sounds cool. Mas minha falecida avó já dizia pra minha mãe em aviso "ela tá te pulseando"... sábia velhinha. Fico pulseando, insistindo, eita, guria ruim!

Até agora, ou eu me ralei total, ou eu felizmente me interessei por quem usava o cérebro quando me falta.
Sendo assim... Im on my way... on my on.. anyway... hihi

Não tenho lá cara dessas pessoas mais velhas (e sábias?) que dizem "o que é teu tá guardado, minha fia....". Mas acredito mesmo que as coisas acontecem sempre com base "no melhor dos bons sensos possível". Não quero que nada fique guardado, acho muito idiota isso. Se tem, tem que usar. Nesse sentido, nunca fui egoísta, hehe.
Queria ser feliz fazendo o outro feliz. Mas não é qualquer um que eu acho que merece ser feliz, não!

Ainda assim, pensar com a razão requer que a gente pense também meio *egoisticamente*, para poder deixar que alguém te invada, né? São negócios, no final das contas. Tu tem que parecer um bom negócio pro inconsciente do outro. Os inconscientes também são espertos, hm?
Lembro de uma propaganda que passava na TV, na época em que eu fazia cursinho. O publicitário que a criou merecia um prêmio. Na real, um prêmio pequeno - porque eu sou dona de guardar qualquer porcaria na cabeça mesmo. Anyway, dizia a propaganda um troço mais ou menos assim (adaptado para a minha realidade, evidentemente): não existe, de fato, balada, nem cantada, nem homem, noite beijo, sexo, carro, casa, apartamento, Mac, vinho, charuto, webcam, anel, Aiptek, jeans, cereal em barra, Nivea LipCare, OB, piscina, clube, posição social, moda, passe de metrô, sobrenome, pílula, celular, CD player, microondas, dinheiro, traveller check, nem assinatura que garanta meu sucesso na vida. Só o meu conhecimento.

Era uma propaganda da Uni-suínos. Os jesuítas não aprovariam dizer todas aquelas coisas, eu mudei muito das palavras, claro.
E eu não tô dizendo com isso que abdico de todas essas coisas.
E eu quero amar ardentemente, mesmo que isso implique até suicidar o meu domingo de tarde com a navalha afiada do tédio outras vezes. E quero conquistar várias coisas. E construir coisas com outra(s) pessoa(s).
E no dia em que tudo isso for embora, eu quero continuar sendo eu(zinha).

(tem dias que eu sou euzão, noutros, eu, noutros, Maria-euzinha)

Mas, nos domingos à tarde quando eu me perder, acho que seria muito bom ter alguém pra me dar colo. Mas se não der também, volto pra casa da euzinha, que ela cuida de mim.

Sunday, March 05, 2006

Notinha

Ah, putz! Quem eu amo tinha que ver isso!
A janela com os verdes agora escurecidos. O céu onde o sol morreu tá que é só uma brasinha... parece mesmo um lugar onde antes teve uma fogueira. Só uma brasinha agora.

Daqui a pouco escurece tudo. Defrag.

Meu Mac não estragou hoje.
Meu amigo me escreveu e me descartou.
O outro nem lembrou. Ou fugiu. Nem chorou.
Meu coração dói na garganta e faz eu soluçar.

O soluço aqui faz com os meus pensamentos a mesma coisa que os estalinhos do HD do Mac faz com o fluxo das idéias dele... estamos nós dois sofrendo de beach-ball (iconezinho análogo à ampulheta do Windows).

Eu sofro de beach-ball.
Meu amigo que fez esse upgrade pra eu não sofrer de ampulheta.
No fundo é tudo a mesma merda, mas personalizada, e personificada. Corporificada, ou encarnada.

Puta que pariu, eu vou ao cinema.
Tchau.


Now playing: Portishead, Roads... muito sexy mas muito triste... muita dor na voz dela... muita dor na minha garganta... dor nos olhos, vento frio mas cheiroso vindo da minha janela....

Roads

Oh, can't anybodsy see,
We've got a war to fight,
Never found our way,
Regardless of what they say.

How can it feel, this wrong,
From this moment,
How can it feel, this wrong.

Storm,
In the morning light,
I feel,
No more can I say,
Frozen to myself.

I got nobody on my side,
And surely that ain't right,
Surely that ain't right.

Oh, can't anybody see,
We've got a war to fight,
Never found our way,
Regardless of what they say.

How can it feel, this wrong,
From this moment,
How can it feel, this wrong.



blushing ambition...

I found you inside my mind
I lost you inside my mind
I found you inside my mind
I lost you inside my mind

I was a child I was a vice a coyote, conditions occasions facts
I was a child I was a vice a coyote, conditions occasions facts

erase them all perhaps
erase them all
erase them all perhaps
my own thing, my own thing

(Interpol, Precipitate)


Sei lá que título dar

Se alguém olhasse aqui meu quarto, morreria de vergonha. Tá tudo espalhado pelo chão. Muito papel. Um horror.
Uma ânsia de botar tudo fora.. mas a coisa podre não tá escondida, que droga.

Daí começou a tocar Coldplay, e eu olhei pra janela...

Honey you are a rock
Upon which I stand
And I come here to talk
I hope you understand

São 6h e 37min... o sol está se movendo pro poente. E a minha janela está bem na linha do sol - que vai morrer no Guaíba.
Minha ex-terapeuta que não leia isso, mas eu pensei por alguns segundos em morrer com o sol.

Ele está tão lindo, amarelo, e as folhas verdes... a minha janela dá pra um verde lindo... o amarelo do sol iluminando as folhas... fui tomada por uma coisa ruim, vendo tanta beleza e tanta sujeira aqui dentro.

Respiro fundo porque eu olho pro que eu reclamo e sei que não está ali o que me incomoda. Eu olho pra essa imundíce e sei que ela sempre esteve aqui e eu fui feliz com ela assim mesmo.
E pior é que se vem alguém aqui e me pergunta, "não tá feliz?" eu vou dizer que tô, sim. Não é uma questão de felicidade e tristeza, é uma questão de estar perdido ou estar achado.

E eu me perdi da noite pro dia.
E tudo continua igual. Mas eu chorei. Me debrucei na janela aqui vendo aquele ouro todo no ar e lembrei que ontem eu estourei um copo ali na janela... eu não vi o copo, fechei a janela (dessas de correr) com tudo e o copo se espatifou... voaram cacos em mim... e agora eu estava ali vendo toda aquela janela bonita, com música que me deixa feia, e pensei que os cacos de vidro estavam ali e eu aqui de pés descalços e braços descobertos bem do lado deles...
Mas é óbvio que me importaria se me cortasse. Ainda assim, não saio daqui do lado da janela. Nem coloco um chinelo. Não precisa chamar a ex-terapeuta, eu tô só com vontade de me enterrar. Baixei todos os meus xerox do tempo de graduação e redações do tempo de colégio e tudo mais e tô me enterrando nessa papelada, na falta de coragem ou na presença ainda de sanidade.

O sol tá indo se esconder atrás da casa do vizinho.
Não chamem minha ex terapeuta, o sol morre hoje mas nasce amanhã.

Ao menos *é plausível que nasça amanha*.

Não sei de onde vem esse raio que chamaram de pulsão de morte.
Domingo de destruição aqui.


O sol se foi.
Amanhã acordo cedo e organizo a vida.