Conversa (de) Interna(r)

Wednesday, March 08, 2006

Nossa!

Estava lendo os posts de domingo aqui... estou bem diferente, já.
Nunca tinha dito (muito menos escrito) palavras daquele tipo. Acho que algo me pegou de vez... Parabéns, parabéns, conseguiu. Já me envolvi tão mais, mas nunca sofri tanto. Tosco. Pulsão de morte a mil por hora.
Éééééé, bingo pra quem sempre fica zoando dizendo que eu não sou tão segura de mim, que na real eu ainda não amei direito... fuck.
Mas eu ouvi o conselho de várias pessoas. E a vida é essa. Estar com outras pessoas é a melhor saída. A gente não se desfaz (a si próprio) tão facilmente.

Até meu orientador me deu uns conselhos. (orientador de dissertação de mestrado virou orientador sentimental... hauahua)

Futuro duvidoso. Já vi que às vezes tenho ganas de arriscar em bobagem. Mas ainda bem que eu sempre volto pra casa. Sem um tostão no bolso ou cheia de diamantes... eu volto anyway.
Vou ter que fazer uma tatuagem no cérebro dizendo "prometo virar servo da razão". Sounds cool. Mas minha falecida avó já dizia pra minha mãe em aviso "ela tá te pulseando"... sábia velhinha. Fico pulseando, insistindo, eita, guria ruim!

Até agora, ou eu me ralei total, ou eu felizmente me interessei por quem usava o cérebro quando me falta.
Sendo assim... Im on my way... on my on.. anyway... hihi

Não tenho lá cara dessas pessoas mais velhas (e sábias?) que dizem "o que é teu tá guardado, minha fia....". Mas acredito mesmo que as coisas acontecem sempre com base "no melhor dos bons sensos possível". Não quero que nada fique guardado, acho muito idiota isso. Se tem, tem que usar. Nesse sentido, nunca fui egoísta, hehe.
Queria ser feliz fazendo o outro feliz. Mas não é qualquer um que eu acho que merece ser feliz, não!

Ainda assim, pensar com a razão requer que a gente pense também meio *egoisticamente*, para poder deixar que alguém te invada, né? São negócios, no final das contas. Tu tem que parecer um bom negócio pro inconsciente do outro. Os inconscientes também são espertos, hm?
Lembro de uma propaganda que passava na TV, na época em que eu fazia cursinho. O publicitário que a criou merecia um prêmio. Na real, um prêmio pequeno - porque eu sou dona de guardar qualquer porcaria na cabeça mesmo. Anyway, dizia a propaganda um troço mais ou menos assim (adaptado para a minha realidade, evidentemente): não existe, de fato, balada, nem cantada, nem homem, noite beijo, sexo, carro, casa, apartamento, Mac, vinho, charuto, webcam, anel, Aiptek, jeans, cereal em barra, Nivea LipCare, OB, piscina, clube, posição social, moda, passe de metrô, sobrenome, pílula, celular, CD player, microondas, dinheiro, traveller check, nem assinatura que garanta meu sucesso na vida. Só o meu conhecimento.

Era uma propaganda da Uni-suínos. Os jesuítas não aprovariam dizer todas aquelas coisas, eu mudei muito das palavras, claro.
E eu não tô dizendo com isso que abdico de todas essas coisas.
E eu quero amar ardentemente, mesmo que isso implique até suicidar o meu domingo de tarde com a navalha afiada do tédio outras vezes. E quero conquistar várias coisas. E construir coisas com outra(s) pessoa(s).
E no dia em que tudo isso for embora, eu quero continuar sendo eu(zinha).

(tem dias que eu sou euzão, noutros, eu, noutros, Maria-euzinha)

Mas, nos domingos à tarde quando eu me perder, acho que seria muito bom ter alguém pra me dar colo. Mas se não der também, volto pra casa da euzinha, que ela cuida de mim.

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