Conversa (de) Interna(r)

Thursday, May 25, 2006

Sono
(escrever com sono é sempre muito perigoso...)

Pois é.. tá chegando mais uma semana ao final. Em breve, já é junho, e inverno, e meu aniversário, e novo semestre, e eu mestre, e Natal e... what's the fucking meaning of life?

Dizem que meter *fucking* nas coisas descontrai. Pombas... tô precisando descontrair.

Tô aqui na minha escrivaninha, vocês não imaginam em quanto milissegundos eu encho uma linha. Pobre do iBook, nem mais nomes nas teclas tem. Empurrei a cadeira pra trás e senti uma resistência: minha mochila.


(Agora lembrei da Broo: *Tu usa mochila?*
huahauahaua... eu às vezes nao me reconheço nas perguntas dos amigos.
...
Então, desde que minha mãe foi num congresso em BH e me trouxe uma pasta de couro pra sua futura filha psicóloga, eu perdi alguma coisa.
Caramba... eu juro que não distingo o acessório que uso... )


Mas enfim, a mochila tá aqui atrás de mim. E dentro dela a roupa que eu ia usar quarta de noite no John Bull Pub. Perguntei hoje pra Dani, minha amiga que também desistiu de ir no pubzim se ela se sentia cansada... ontem, sim.

Eu, ontem, hoje e sempre.
Lembrei de quando ia à missa: Ontem, hoje e sempre alelu-u-ia.

Agora no fim de noite percebo que ando há tempos relutando. Relutando por quê, meu santo?

Bom, hoje eu tô com cara de doente. Estou sentindo o corpo pesado, tenho sono e fome, mas ao mesmo tempo não consigo dormir e sinto ânsia.

Minha mãe olhou pra mim e disse que eu estava doente. Amarela.
Meu pai disse que eu estava branca.
A Aline me disse que eu estava com cara de gripada, nariz vermelho.
Essa palheta de cores é bandeira de onde, hein?

Agora mesmo, a mãe abriu aqui a porta pra me dizer "boa noite, minha amarelinha".

Lembro daquele episódio do Chaves em que todo mundo pergunta pro seu Madruga *se sente mal?*. Caracas. Parece que estou com os dias contados. E eles estão contados mesmo, desde que nasci, não é não? Mas Deus não conta pra ninguém isso. Ah, eu acredito. Se eu não for contra a ordem, eu tenho os dias contados, sim. E tu também, ao meu ver. E o mesmo serve pras pedras.

Aaaaaai, que coisa que não tem nome.
E a gente vive a vida toda da gente pra dar nome às coisas...

Eu acho que me sugaram demais pra 2006. Poderiam dizer hoje de noite *Feliz 2007!* e eu acreditaria com sorriso ingênuo de quem ouve pela primeira vez *eu te amo* de quem não tem laço sanguíneo algum contigo.

Por ora... eu só repito o que a sábia Broo me disse uma vez:

-----> repetir mentalmente MEU PIANO.

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